terça-feira, 28 de setembro de 2010

Planejamento - A Fábula dos Porcos Assados

Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque... até que descobriram um novo método.

Mas o que vamos contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. 

O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los.

Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quando mais crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram as perdas causadas.

Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários, conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte repetiam-se os congressos, seminários, conferências.

As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra, ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas...

As causas eram, como se vê, difíceis de determinar. Na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado; indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incendiadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc., incendiadores noturnos e diurnos - com especialização e matutino e vespertino - incendiador de verão, de inverno, etc.). Havia especialista também em ventos - os anemotécnicos. Havia um Diretor Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Diretor de Técnicas Ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um Administrador Geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias (ISCUTA) e o Bureau Orientador de Reforma Igneooperativas.

Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas.

Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.

Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores especializados na construção das instalações para porcos; fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos, etc.

As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus, posicionar ventiladores-gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo, etc. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos.

Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso), chamado João Bom-Senso, resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.

Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o Diretor Geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe:

Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?   Não sei - disse João!

E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar? Não sei!

E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?

Não sei - repetiu João encabulado!

O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê, que, se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor com certeza compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me. Não sei, não senhor!

Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?  Sim, parece que sim!

Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?  Não sei!

Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência), como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!   Realmente, eu estou perplexo! - respondeu João.

Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?

João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "a". Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz que falta o Bom-Senso.

Nesta fábula o autor satiriza com sutileza um dos maiores problemas existentes nos dias de hoje nas organizações: a burocracia e o conflito de interesses de pessoas ou grupos de pessoas, como fortes obstáculos para encontrar soluções que permitam a elas aumentar a eficácia na execução de suas missões

autor desconhecido

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

10 Mandamentos da Qualidade Profissional

1 - PENSAR POSITIVO É QUALIDADE!
Ao acordar, não permita que algo que saiu errado ontem seja o primeiro tema do dia. No máximo comente seus planos no sentido de tornar seu trabalho cada vez mais produtivo.

2 - SER EDUCADO É QUALIDADE!
Ao entrar no prédio de sua empresa, cumprimente cada um que lhe dirigir o olhar, mesmo não sendo um colega da sua área.

3 - SER ORGANIZADO É QUALIDADE!
Seja metódico ao abrir seu armário, ao ligar seu computador, ao passar informações, etc. Comece relembrando as notícias de ontem.

4 - SER PREVENIDO É QUALIDADE!
Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida de quem, talvez, não saiba de todos os detalhes. Junte mais dados que lhe permitam obter um parecer correto sobre o assunto. 

5 - SER ATENCIOSO É QUALIDADE!
Quando for abordado por alguém, saiba que, quem veio lhe procurar deve estar precisando de sua ajuda e confia em você. Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar.

6 - RESPEITAR A SAÚDE É QUALIDADE!
Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Respeite suas necessidades. Aquela tarefa urgente pode esperar. Se você adoecer, tarefas terão que aguardar sua volta, exceto aquelas que acabarão por sobrecarregar seu colega.

7 - CUMPRIR O COMBINADO É QUALIDADE!
Dentro do possível, tente se agendar para os próximos 10 dias, para qualquer evento. Não fique trocando datas a todo o momento. Lembre-se de que você afetará o horário de vários colegas. 

8 - TER PACIÊNCIA É QUALIDADE!
Ao comparecer a esses eventos, leve o que for preciso e, principalmente suas idéias.  Divulgue-as sem receio! O máximo que poderá ocorrer é alguém do grupo não aceitá-la.  Talvez mais tarde, você tenha a chance de mostrar que estava com a razão. Saiba esperar.  

9 - FALAR A VERDADE É QUALIDADE!
Não prometa o que está além do seu alcance só para impressionar quem lhe ouve.  Se você ficar devendo um dia, vai arranhar o conceito que levou anos para construir.

10 - AMAR A FAMÍLIA E OS AMIGOS É A MAIOR QUALIDADE!
Na saída do trabalho, esqueça-o! Pense como vai ser bom chegar em casa e rever a família ou os amigos que lhe darão segurança para desenvolver suas tarefas com equilíbrio.

Pense nisso!


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Atitude!

A forma como você se vê é que vai determinar o seu futuro!

Pictic era um ratinho muito pequeno e covarde. Sempre ficava com muito medo de todas as situações que lhe apareciam na vida.  Certo dia, Pictic se viu encurralado por um gato. E, certo de que iria morrer, Pictic eleva seus pensamentos a Deus e suplica: "Senhor, sabes que sou fraco e indefeso, e que o gato e muito mais forte do que eu. Ele vai me comer, por favor me ajude!"

E Deus, na sua infinita sabedoria, transformou Pictic num Gato.

Agora! Gato por gato, nenhum gato me pega, pensou Pictic, que encheu o peito de coragem e foi para a rua, enfrentar novos desafios e novas oportunidades. Andando pela rua, Pictic se encontra com um enorme cachorro, e mais uma vez encurralado eleva seus pensamentos a Deus e suplica: "Senhor, sabes que sou fraco e indefeso, e o carrocho e muito mais forte do que eu. Ele vai me matar, por favor me ajude!"

E Deus, na sua infinita sabedoria, transformou Pictic num Cachoro.

E, agora, cachorro por cachorro, nenhum cachorro me pega, pensou Pictic, que encheu o peito de coragem e foi para a floresta, enfrentar novos desafios e novas oportunidades. Entrando na floresta, Pictic se encontra com um enorme e feroz Leão, e mais uma vez encurralado eleva seus pensamentos a Deus e suplica: " Senhor, sabes que sou fraco e indefeso, e o Leão é mais forte que eu, ele vai me matar. Por favor me ajude!"

E Deus, na sua infinita sabedoria, transformou Pictic num Leão.

"Leão por Leão, nenhum Leão me pega", pensou Pictic. Agora sou o Rei de todos os animais, um poderoso e forte Leão, e soltou um terrível e alto rugido. E, antes mesmo dele pensar em enfrentar novos desafios e novas oportunidades, ouve tiros de caçadores e se enche de um profundo medo.

Desesperado, Pictic mais uma vez eleva seus pensamentos a Deus e suplica: " Senhor, os caçadores estão armados e são mais fortes do que eu. Eles vão me matar, por favor me ajude!

E Deus, na sua infinita sabedoria, transformou Pictic novamente num Rato.

Indiginado Pictic se revolta e pergunta a Deus:

- Senhor, eu não entendi, eu era um pobre e indefeso Rato, me transformastes num Gato, depois num Cachorro, e depois num poderoso Leão. Por que me transformastes novamente num Rato.

E Deus, na sua infinita sabedora respondeu a Pictic:

- Pictic, de nada vale na vida eu lhe transformar em um Leão se você continua com coração de Rato!

Na vida teremos sempre a nossa frente muitos desafios e muitas novas oportunidades, e o que devemos fazer é enfrentá-los sempre com coração de um forte e poderoso Leão. 

Pense nisso!!!